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Mesmo enxugando gelo autoridades tentam garantir a segurança em Maricá

Nos últimos meses inúmeras reuniões foram realizadas para tratar da segurança pública no município de Maricá, Região Metropolitana II do Rio de Janeiro. Mesmo com a Prefeitura arcando com as despesas do programa PROEIS (pagando pelos serviços extras dos policiais militares em dias de folga, disponibilizando módulos de segurança e viaturas novas com o abastecimento regular de combustível), oferecendo terrenos e mão de obra e material para construir uma companhia independente ou um batalhão da PM, a cidade continua com a sensação de que a insegurança aumenta a cada dia. Basta acompanhar portais locais dedicados ao noticiário policial. É assustador!

fotos divulgação

Os poucos policiais civis (lotados numa única delegacia policial numa área de 362 quilômetros quadrados) e cerca de 100 policiais militares destacados para garantir o direito de ir e vir dos cidadãos de Maricá, mesmo com a boa vontade e dedicação que eles têm, não são suficientes para cobrir uma área territorial maior que, por exemplo, a de Niterói. Os policiais militares utilizam viaturas em precárias condições que não passariam em nenhuma blitz que eles próprios realizam em Maricá.

É visível que enquanto o governador do Estado for Luiz Fernando Pezão (MDB), Maricá não verá um níquel sequer. Pezão até hoje não digeriu a saída do PT do seu governo para disputar a última eleição para governador como oposição. Pezão também não digeriu a entrevista concedida pelo então prefeito Washington Quaquá (presidente regional do PT), que o mandou “tomar no ..” A entrevista gravada em vídeo, viralizou nas redes sociais. Além de tudo, hoje ele não manda nada na área de segurança pública do estado, que está sob intervenção federal e comando das forças armadas.

Além disso, Pezão quebrou o estado financeiramente e, se tiver que investir em alguma cidade, será para beneficiar seu candidato ao governo. Maricá é o único município do Rio de Janeiro administrado por um petista, Fabiano Horta, que vem demonstrando nesses 15 meses, capacidade de gestão.

Mesmo sabendo que está enxugando gelo, mas tentando dar uma solução na área de segurança pública – repito, obrigação do Estado e não do município – Horta recebeu nesta quinta-feira (12), em seu gabinete, a Comissão de Segurança da Câmara Municipal, o secretário de Segurança Pública, Celso Netto, vereadores, a delegada da 82ª DP, Carla Conceição Guimarães Tavares, o comandante do Batalhão de Polícia Rodoviária, coronel Marcus Vinícius e o comandante da 6ª Companhia do 12º BPM, capitão Marcelo Barreto.

O objetivo foi aproximar as instâncias de governo com os setores da Segurança Pública e unir forças para impedir o aumento dos índices de violência na cidade. Foi consenso durante o encontro que o fácil acesso a cidade pelas rodovias RJ 106 e RJ 114 – que liga Maricá a Itaboraí – é um dos principais problemas do município com relação a assaltos e roubo de carros.

Para o prefeito Fabiano Horta é importante buscar uma sinergia nas ações. “Estamos estreitando os laços com as Polícias Militar e Civil e é importante ressaltar que Maricá não tem nenhum território dominado por tráfico de drogas. Isso torna o trabalho mais eficaz. As respostas da Polícia também estão sendo rápidas”, falou.

A Prefeitura investiu no apoio à Segurança com a instalação do sistema de monitoramento com câmeras, com o Proeis, convênio através do qual o município reforçou o policiamento com a contratação de policiais militares e a implantação de módulos onde ficam baseados, com a manutenção e sinalização da RJ 106 e com a instalação de iluminação pública nas passarelas.

A delegada, Carla Tavares frisou a importância do apoio dos policiais militares e do Proeis nas operações diárias da Polícia Civil. “Estamos obtendo resultados muitos bons. Com ajuda deles conseguimos elucidar cinco roubos com uma única prisão. E esse é apenas um exemplo. Trabalhei em algumas cidades e vejo que em Maricá a polícia consegue atuar com eficiência”, avalia. “Não podemos deixar que as ações criminosas cresçam. A partir do momento que pequenos focos são identificados, a polícia tem que agir. Também é necessário que jovens e crianças conheçam o trabalho da polícia. Não se pode trabalhar só na repressão”, argumentou.

O coronel Marcus Vinícius ressaltou que com os dados passados pela 6ª Companhia, pela Secretaria de Segurança e pela Polícia Civil é possível atuar dentro da mancha criminal. “Nos colocamos à disposição para integrar os recursos que o município vem disponibilizando. Daremos suporte total a Maricá”, completou o coronel.

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