Será que o deputado estadual André Correa (DEM) vai continuar negociando a presidência da Assembleia Legislativa atrás das grades? Ele acaba de ser preso pela Polícia Federal e Ministério Público juntamente com outros deputados num desmembramento da Operação Cadeia Velha, que no ano passado prendeu os ex-presidentes da Alerj, Jorge Picciani e Paulo Mello e mais Edson Albertassi, todos do MDB. Picciani cumpre prisão domiciliar sob alegação de problemas de saúde, os outros dois estão na penitenciária de Benfica e o chefe da gang, o ex-governador Sergio Cabral (MDB), cumpre condenação no complexo penitenciário de Bangu
Deputado André Correa está preso na sede da Polícia Federal na Praça Mauá, Centro do Rio
Com o argumento de que tem experiência no legislativo, André Correa conseguiu convencer os inexperientes deputados eleitos pelo PSL a apoiá-lo para a presidência da Alerj e, em troca, daria importantes Comissões ao partido de Bolsonaro, como a de Orçamento (Rodrigo Amorim), Direitos Humanos (Alexandre Knoploch), de Servidores (Coronel Salema), de Saneamento Ambiental (Gustavo Schmidt) e a de Ciência e Tecnologia (Anderson Moraes) e mais a primeira vice-presidência da Casa para Alana Passos. Experiente e esperto, Correa não tratou da 1ª Secretaria da Mesa Diretora cargo dos mais importantes e cobiçado da Casa.
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Com a prisão de André Correa, o caminho fica livre para o petista André Ceciliano, que está em campanha para continuar dando as cartas na Alerj. Desde a prisão de Picciani, Ceciliano está no cargo interinamente e também alega que tem experiência para tocar o barco no legislativo fluminense.
O PSL a partir da próxima legislatura terá a maior bancada da Assembleia Legislativa com 13 deputados, todos inexperientes. Será que não tem nenhum inexperiente, mas com competência para assumir a presidência?
